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Clube de Campo de São Paulo

por redação

ccsp-buraco-1-1Localizado na beira da Represa do Guarapiranga este campo é ideal para quem quer desfrutar com a família uma experiência de golfe praticamente única, pois emoldurado por 200.000m2 de mata nativa não é rara a presença de esquilos, macacos, tucanos e outros bichos

Com pouco mais de 6.200 jardas o campo pode ser considerado curto para os padrões atuais, mas não se iluda, através do uso de greens pequenos, raias quase sempre em desnível e muita vegetação o campo é sim um verdadeiro teste de golfe, só as tacadas precisas vão ser recompensadas e como raramente você vai estar num lay plano elas não aparecem com tanta abundância.

O primeiro buraco um par 3 em decida já mostra o caráter pouco convencional deste campo, desafio o leitor a elencar um outro campo com dimensões “oficiais” que inicia em par 3.A primeira volta é prodiga em buracos curtos, são ao todo quatro pares 3 inclusive dois na sequência. O interessanteé que neles são exigidas tacadas completamente diferentes, então não se tem uma sensação de repetição, muito pelo contrário, é nos pares 3 que o campo exige os diferentes tacos de sua bolsa.
O segundo buraco é um par 4 também em descida com lago na direita e na esquerda da raia então um tiro reto é fundamental para não correr o risco de uma penalidade logo no início do jogo.Entre os pares 3 o mais longo e difícil é o cinco, evite a banca da esquerda pois é muito complicado fazer o upanddown de dentro dela, os melhores erros são a frente e a direita do green.

Um segredo para se jogar bem este campo é sempre tentar identificar as áreas de maior perigo, pois existem erros que são punidos de forma desproporcional então mais importante do que decidir onde jogar é decidir onde não jogar…
Passar o green do quatro ou errar o green do onze pela direita são dois bons exemplos disto.
A segunda volta é mais aberta e oferece uma ótima sequência de buracos começando pelo excelente dez onde o ideal é mirar no meio do lago e bater de fade o que abre o green para o segundo tiro. O doze ou o famoso camelo é outro buraco bastante diferente, um bom driver vai te deixar no topo da corcova de onde se tem uma ótima visão do green, qualquer coisa diferente disto vai te deixar com um tiro cego então capriche no swing.

O 16 é o cartão postal do campo e provavelmente também seu melhor buraco, um par 4 em dogleg para a direita onde apenas um tiro reto de 220 jardas será suficiente para se ter uma visão desimpedida do green. A precisão aqui é fundamental pois 30 jardas a menos você vai ficar sem tiro nenhum para o green e 30 jardas a mais vão te deixar em uma daquelas áreas impossíveis do campo. O green deste buraco é bastante ondulado então use estas inclinações para atacar a bandeira. Este é um daqueles buracos onde o birdie e o doublebogey caminham muito próximos.

O 17 é um curto para 4 em descida que na final de um torneio pode ser atacado com um slice de driver, se não for este o caso opte por uma tacada no pé do morro da esquerda e aproveite o desnível para ganhar um bom par de jardas.
Muitos torneios já foram decididos no buraco 18, um dogleg a esquerda que a primeira vista pode parecer simples mas cujos ângulos guardam muitos segredos. Apenas após muitas tentativas você aprende a jogar este buraco mas se eu puder oferece um conselho evite a qualquer custo errar a raia pela esquerda pois esta área não é chamada de cemitério indígena por acaso.

 

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