Home Entrevista Apaixonado por golfe, o ator Marcos Pasquim fala sobre o seu início no esporte

Apaixonado por golfe, o ator Marcos Pasquim fala sobre o seu início no esporte

por redação

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Ele começou a jogar golfe com Tiger Woods – o de videogame, não o campeão – e hoje é uma das figuras mais queridas do esporte. Dono de uma alegria e senso de humor contagiantes, o ator paulista Marcos Pasquim – nascido Marcos Fábio Prudente – é um apaixonado pela modalidade, que adotou há mais de sete anos.

Desde então, vem desbravando campos de golfe em todo o Brasil, ajudando a divulgar a prática por onde passa. Fotos suas e de seus amigos atores golfistas – Humberto Martins e Rodrigo Lombardi – volta e meia estampam as páginas de revistas de celebridades. Sempre que pode, lá está Pasquim elogiando o esporte. Volta e meia ele posta fotos suas jogando golfe no Instagram – o que já é uma divulgação e tanto, levando em conta que ele possui a bagatela de 355 mil seguidores.

Aos 47 anos e dono de um handicap índex 13,9, Marcos Pasquim tenta jogar de duas a três vezes por semana – isso quando não está gravando. E olha que ele grava bastante: já esteve presente em quase 20 novelas na Rede Globo, sem contar as minisséries, peças de teatro e participações em outros tipos de programas.

Pasquim é sócio do Itanhangá Golf Club, no Rio de Janeiro. Mas não se prende ao seu clube: um dia você pode encontrá-lo em Búzios, outro em algum campo paulista ou gaúcho, e até mesmo no exterior. Só não vai mais achá-lo diante do videogame, que perdeu a graça diante dos desafios do golfe real.

Pasquim conversou com Golf & Turismo antes de entrar em campo para a disputa da décima edição do Torneio de Golfe do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que jogou como convidado especial.

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Como você começou no golfe?

Comecei no videgame, jogando Tiger Woods com amigos em São Paulo, se não me engano em 1992. Joguei durante anos! Gostava muito do jogo. Era interessante. No Playstation sou handicap positivo. Tinha que pensar no taco, no vento… Era um esporte que me interessava. Levei muita gente também para o videogame. O Rodrigo Lombardi foi um deles. Ele acabou indo para o campo, levado pelo Humberto Martins, e me levou. Aí comecei a jogar e não parei mais.

Uma das dificuldades de quem começa é não entender nada do jogo…

Pois é, mas eu já sabia como era a coisa, pois tinha jogado muito videogame.

Mas o campo foi um pouco mais difícil, não?

Meu Deus do céu, e como! É muuuuito mais difícil. É difícil até hoje! (risos). É isso que na realidade me instiga: a dificuldade do golfe.

Você ainda joga videogame?

Não, parei… É que é tão mais divertido no campo (risos).

Qual foi a melhor partida da sua vida? Não vale no videogame…

É difícil te dizer… Cada partida é tão diferente da outra… Amei jogar no Terravista, em Trancoso, por exemplo. Joguei em tantos campos maravilhosos que é difícil te dizer. Acho o São Paulo Golf Club fantástico. Os campos de Orlando e Cancún são lindos. E já joguei em vários campos maravilhosos pelo Brasil todo. Gosto muito do Itanhangá, meu clube. E achei incrível o Campo Olímpico de Golfe, onde jogo uma ou duas vezes por mês.

E a pior partida da sua vida?

Nem te conto… Foi agora, no último campeonato que fui jogar em Búzios. Nossa, dei uma volta de 56, e a outra eu estourei (risos). Foi horrível, foi infernal. Deu tudo errado. Não estava batendo bem e estava ventando muito. Perdi uma bola por buraco na primeira volta, para você ter uma ideia. Foi impressionante.

Quais são os seus pontos fortes e fracos no golfe?

Pontos fortes? Eu não tenho! (risos). Tem dia que funciona, tem dia que não funciona. Mas o meu ponto fraco é o drive. É mais fácil eu errar o drive do que acertar. Erro muito mais do que acerto. Quando o drive entra, acerto bastante.

Você outro dia encontrou um bicho diferente no campo, não?

Pois é! Eu estava jogando no Itanhangá e vi um pássaro diferente no lago. Fui até a beira e comecei a observar. Nunca tinha visto aquela ave. Ela estava com a pata dobrada, parecia até que estava machucada. E fiquei olhando para o pássaro… Quando olhei um pouco para a esquerda, lá estava um jacaré, que eu não tinha visto! Foi engraçado e amedrontador! Fotografei e coloquei no meu Instagram.

O que o golfe trouxe de legal para sua vida?

Trouxe muitos amigos e conhecidos. Já jogo golfe há sete anos e fiz muitas amizades, que venho estreitando cada vez mais. Trouxe também muito mais foco e concentração, o que me ajuda muito no meu trabalho, que exige muito isso. O golfe me puxa isso. Ficar concentrado durante cinco horas para jogar trabalha muito esses pontos, que preciso muito na minha profissão.

Com que frequência você tem jogado?

Duas a três vezes por semana. Mas, quando estou gravando, aí é mais difícil. Só quando eu tenho tempo.

Quem é o melhor ator golfista?

O Rodrigo parou de jogar, mas já foi um dígito de handicap. Não sei como o Humberto anda…

O que é pior: dar três putts ou esquecer uma fala?

Hum… Esquecer uma fala! Isso é péssimo, é horrível! Mas dar três putts também… Acho que empata.

Mas a fala você pode repetir, o putt, não…

É verdade! É pior dar três putts então, pois não tem como voltar! (risos).

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