Golfe & Turismo

Campo Olímpico desenvolve há três anos projeto de golfe adaptado

O Campo Olímpico de Golfe do Rio de Janeiro desenvolve há três anos o Projeto PcD’s, que consiste em aulas de golfe, adaptadas para pessoas com deficiência, tendo atualmente 15 alunos com síndrome de Down, Autismo e cadeirantes.

As aulas acontecem todas as terças pela manhã para deficiência intelectual e para deficiência física no início da tarde, coordenadas pela professora Rosangela Ruffato. Em tempos de pandemia, todos os protocolos de segurança vigentes, como uso de máscaras, em um ambiente arejado e seguro.

“Estamos sempre abertos para novos alunos e é sem custo nenhum. As aulas são grátis e emprestamos os tacos e bolas para as aulas”, afirma Rosangela Ruffato, que há mais de 30 anos realiza trabalhos com deficiêncientes através da capoeira e segundo ela conhecendo o Campo Olímpico, surgiu a ideia do golfe também.

O presidente do Campo Olímpico, Carlos Favoreto aprovou de imediato a ideia, o mesmo que fez o profissional Jack Corrêa que transmite todos seus conhecimentos de golfe a Rosangela Rufatto, mostrando que o golfe adaptado tem um campo imenso no Brasil e que no futuro terá atletas campeões. “Na verdade eu que estou aprendendo com eles, que são maravilhosos e especiais. Muito talento e força de vontade para aprender”, comenta Jack Correa.

A primeira aluna foi Fernada Honorato,  que também é a primeira repórter com Síndrome de Down no Brasil, e que a professora Rufatto já conhecia, depois vieram os amigos da Fernanda, e foram chegando novos interessados.

O mais novo apaixondado pelo golfe é o jovem carioca Davi Teixeira, de 15 anos, campeão mundial de surf adaptado em 2016. Davizinho, como é chamado ou Davizinho Radical, tem síndrome da banda amniótica, uma má formação nos braços e nas pernas, mas já superou ondas gigantes, adora skate e desafios. Davizinho que destaca em suas redes sociais suas frases preferidas, como  “supere os desafios, bata recordes. O céu é o limite dos guerreiros. Lute contra todas as suas limitações”.  Essa que é a frase na última foto no Campo Olímpico de Golfe combina muito bem com o golfe e o caminho para quem ser campeão.

Golfe adaptado é uma linda forma de mostrar que a força não vem de uma capacidade física, ela vem de uma vontade de adquirir novas percepções, como o aumento da saúde mental, do sistema cardiovascular e imunológico, comentam todos os envolvidos no projeto do campo Olímpico do Rio de janeiro.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe
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