O Brasil é um País de proporções continentais e conforme os dias foram passando, algumas cidades foram flexibilizando o distanciamento social, seguindo sempre as orientações dos órgãos de saúde de cada localidade.
Pensando nesta retomada gradual, o site da Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe) uma entrevista com Euclides Gusi, presidente da entidade, sobre a pandemia e a retomada do esporte. Confira:
- Como es00tá sendo esse período de pandemia para o golfe e clubes?
Os clubes em sua maioria estão fechados, mas o Brasil é um País enorme e, aos poucos, algumas cidades vão flexibilizando as atividades e os clubes reabrindo. Nós, da CBGolfe, inclusive produzimos um material orientando a todos sobre como retomar o golfe para fins recreativo de forma segura, evitando riscos à saúde. Nestes mais de 60 dias de distanciamento social, sei de muitos clubes que também fizeram trabalho interno de manutenção e aprimoramento, enquanto estavam fechados para os sócios.
- Como voltar ao normal após a paralisação do golfe?
Conforme divulgamos em nosso guia para retorno do golfe recreativo, são muitas as medidas necessárias para evitar qualquer risco no retorno do esporte, como evitar o cumprimento durante o jogo, manter distância entre os golfistas e, também, manter as bandeiras fixas nos buracos, entre outras sugestões. Essas são orientações para quem quiser praticar com amigos, uma vez que as competições, por aqui, ainda devem demorar um pouco mais para serem liberadas.
- O coronavírus vai modificar a relação dos golfistas durante o jogo?
Vai mudar, assim como também vai mudar todas as relações pessoais que temos no mundo. O contato certamente será cada vez menor, assim como as aglomerações. Algumas competições estão voltando agora em junho, no exterior, com regras rígidas. Todos terão que se adaptar, em algum momento.
- Como será o retorno e incentivo ao golfe no futuro?
O primeiro passo já demos, com o guia de orientações para retorno do golfe recreativo seguro. O golfe é um esporte que possui peculiaridades específicas que tornam sua prática acessível e segura, mesmo em momentos difíceis que estamos vivendo: é praticado ao ar livre, sem contato físico entre os atletas e que permite facilmente manter uma grande distância social de muitos metros entre os praticantes. Em relação aos torneios, vamos ter que entender como a situação avança não só no Brasil, mas também no resto do mundo, para avaliar a melhor maneira de retomar as atividades esportivas. Com certeza vários protocolos serão criados e vamos aplicá-los, deixando nossos eventos o mais seguro possível.