Alguns dos melhores golfistas do mundo estão vivendo intensamente a experiência de serem, pela primeira vez, atletas olímpicos, justamente no ano em que o esporte retorna aos Jogos Olímpicos após 112 anos de ausência
Por Henrique Fruet (texto) e Zeca Resendes (fotos) – enviados especiais
Alguns não economizam nas palavras: “Essa definitivamente é uma das melhores semanas da minha carreira, não importa o que aconteça”, disse o alemão Martin Kaymer, campeão de um US Open e de um PGA Championship, após caminhar 9 buracos para estudar melhor o campo antes da primeira rodada, que será disputada nesta quinta-feira.
“Tenho visto como os atletas que estão aqui têm se dedicado, como têm treinado e como têm foco, e isso tem sido muito inspirador. Agora vejo o esporte de forma diferente, com muito mais respeito”, disse ele, referindo-se aos praticantes de diversas modalidades que ele tem encontrado na Vila Olímpica.
“Estar nesse ambiente, ver outros esportes e estar na Cerimônia de Abertura é algo para ser lembrado para sempre”, disse o sueco Henrik Stenson, campeão do The Open desta semana. Ele também elogiou o campo. “Fizeram um trabalho excelente, ainda mais levando em conta o pouco tempo que tiveram” disse.
“Estou muito impressionado com o campo. A Confederação Brasileira de Golfe irá assumi-lo, e acho que isso ajudará muito a desenvolver os amadores brasileiros e torna-los bons profissionais, pois o campo é bastante exigente”, disse ele. Harrington ficará no Rio de Janeiro a semana que vem inteira, para que possa assistir a mais de dez sessões esportivas com sua família – atletismo, basquete, boxe e vôlei de praia, por exemplo.