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Mulheres e Golfe comemora um ano de sucesso com a formatura da 6ª turma

Mulheres e Golfe comemora um ano de sucesso com a formatura da 6ª turma

O Mulheres e Golfe, programa da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe) idealizado e realizado pelo Instituto Chaves, comemorou um ano de sucesso nesta quarta-feira, dia 2 de agosto, com a diplomação de 41 mulheres. Essa foi a sexta turma formada no curso totalmente gratuito oferecido no Centro Esportivo da FPGolfe, ao lado do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

A festa da diplomação aconteceu logo após um jogo por equipes formadas por uma jogadora experiente e quatro novas golfistas, no campo executivo com nove buracos de par 3. Participaram da festividade o time de Fabiana Pestana, que jogou ao lado das diplomadas Leda Reis, Heleni Rosa, Thais Pereira e Franciele Medeiros, e o de Stella Basile, que comandou a equipe que tinha as diplomadas Terezinha Salamanca, Tamar Rabello Castro, Vanessa Fau e Erika Estanilau.

Procura recorde

Um ano antes, no dia 6 de agosto de 2022, houve a diplomação de 26 mulheres do primeiro grupo do Mulheres & Golfe, programa que se tornou um divisor de águas no golfe feminino brasileiro ao contribuir de maneira decisiva para aumentar a participação feminina no esporte. Desde então, a cada dois meses, uma nova turma se formou no Centro Esportivo da FPGolfe, com um total de 207 jogadoras diplomadas até agora. Foram três turmas em 2022 e mais três em 2023, ano que terá ainda mais duas turmas de mulheres iniciando no golfe.

Durante o projeto, cada grupo de mulheres tem oito aulas de golfe ministradas semanalmente por um profissional de golfe, com duração de uma hora. Nas atividades as alunas participam de aulas teóricas, práticas, de regras e etiqueta do esporte. São oferecidas gratuitamente as aulas do profissional de golfe, baldes com bolas para o bate-bola, liberação dos espaços de treino e acesso acompanhando ao campo.

Continuidade

A continuidade do programa é um diferencial do Programa Mulheres e Golfe para as diplomadas. Todas têm 50% de desconto na taxa de filiação à FPGolfe, o que lhes permite tirar handicap e competir oficialmente, além de isenções e benefícios em taxas no Sapezal Golfe Clube, o campo oficial da FPGolfe, em Indaiatuba. O passo seguinte para muitas é o “Batismo”, onde vão jogar num campo oficial acompanhadas por uma golfista experiente, marcando seu cartão de jogo.

Para Patrícia Tavares, capitã do Mulheres e Golfe, o sucesso da iniciativa pode ser medido pela quantidade de jogadoras interessadas em aprender golfe. “Houve um aumento muito grande na procura pelos cursos, que em 2022 tinham vagas sobrando e hoje estão com fila de espera”, conta a capitã. “Claro que há algumas desistências no caminho, mas a quantidade de alunas diplomadas em 2023 está quase 50% maior do que no ano passado.

Retenção

Mas, para Patrícia, a melhor medida do sucesso do Mulheres e Golfe é taxa de retenção, ou seja, a quantidade de jogadoras que continuam no golfe após o curso, um número cada vez maior. Muitas contratam aula de golfe e até mesmo de preparação física com professoras especializadas, e já começam a jogar para valer por iniciativa própria ou em grupos com suas amigas recém-formadas.

“No último dia 1º de julho tivemos 15 diplomadas jogando dois dias seguidos no Terras de São José Golfe Clube”, em Itu (SP), um dos clubes parceiros do projeto, e no dia 19 de agosto outra turma irá disputar um torneio de duplas só entre elas”, conta Patrícia. “Acreditamos que quando chegarmos ao quinto ano o efeito multiplicador desse projeto, que oferece um novo estilo de vida para essas mulheres, terá causado um impacto no golfe como nunca visto antes”.

“Algumas jogadoras já têm handicap oficial e se associaram a clubes, mas as que ainda estão o processo de chegada ao golfe já fazem a diferença desde agora, pois acabam levando filhos e até maridos para conhecer o esporte, aumentando o público interessado no golfe e criando um mercado potencial para o esporte e tudo o que ele envolve”, diz Patrícia, que já levou grupos dessas mulheres para jogar em campos como o do São Fernando e Clube de Campo.

Prioridade

Ademir Mazon, presidente da FPGolfe, lembra que fomentar o golfe feminino era uma das metas prioritárias do programa da chapa ‘Unidos Pelo Golfe’, que assumiu a presidência da FPGolfe em 2020. Na média mundial, cerca de 20% dos golfistas são mulheres, mas no nosso caso esse número não chegava nem a 10%, motivo da urgência do Projeto Mulheres & Golfe e de outras ações do gênero que já estão mudando essa realidade”, diz Ademir.

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