Marina Nonaka e Gui Grinberg/Fotos: Thais Pastor/F2 Assessoria
O Honda Open – Campeonato Bandeirantes de Golfe de 2021, que será jogado de sexta-feira a domingo desta semana, 9 a 11 de julho, no Lago Azul Golfe Clube, em Araçoiaba da Serra (SP), será um marco na história do golfe no Brasil. Não apenas por se tratar de uma das mais importantes competições do calendário brasileiro e da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe), mas por marcar a volta das competições valendo para os rankings nacional e mundial amador de golfe (WAGR), depois de 16 meses de recesso provocado pela pandemia de Convid-19.
Foi durante o Bandeirantes de 2020, jogado de 13 a 15 de março, também no Lago Azul, que a Organização Mundial de Saúde decretou a pandemia de Covid-19. A primeira morte no Brasil foi divulgada no dia 16, data corrigida posteriormente para o dia 12. O torneio de 2020 foi concluído já com as primeiras medidas de prevenção, como a distribuição de álcool em gel para a higienização das mãos e a entrega de prêmios ao ar livre, na área da piscina. Foi o último torneio do ranking nacional e mundial até agora.
O Honda Open volta agora, com a pandemia dando sinal de arrefecimento no Brasil, graças ao avanço da vacinação, com queda constante de internações e mortes, mas ainda com rígidos protocolos de segurança, como o uso de máscaras e distanciamento social, além de uma compreensão bem melhor de como prevenir a doença, que se propaga essencialmente pelo ar, em locais fechados e com pouca ventilação. As competições de golfe, que já recomeçaram há algum tempo, provaram na prática serem extremamente seguras, desde que seguidas as normas de segurança, pois são praticadas ao ar livre e sem contato físico.
Elite
Os dois campeões do Bandeirantes de 2020 não estarão em campo. O carioca Daniel Kenji Ishii, do Itanhangá, por ter virado profissional, e Meilin Hoshino, do São Paulo, por estar morando no exterior. Mas a elite do golfe brasileiro de alto rendimento irá jogar. O torneio terá a participação de 41 atletas das categorias scratch, sendo que nove dele têm handicaps positivos, ou seja, jogam, na média, abaixo do par dos campos onde competem.
O Honda Open – Campeonato Bandeirantes reunirá 144 jogadores de 31 clubes de quatro estados – São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco, sendo 130 nas categorias masculinas e 14 nas femininas. Os golfistas de handicaps índex mais baixos – até 8,5 entre os homens e até 16 entre as mulheres – jogam em 54 buracos, três dias, valendo para os rankings mundial, brasileiro e estaduais. Os demais jogam 36 buracos no final de semana, valendo para os rankings da FPGolfe.
Favoritos
Entre os homens, Gui Grinberg, que joga em casa, desponta com um dos grandes favoritos ao título, não só pelo seu conhecimento do campo, como pelos bons resultados que vem amealhando num momento da carreira em que seu golfe não para de evoluir. Em 2020, Gui jogou mal no último dia do Bandeirantes (77) e ficou fora da disputa pelo título, terminando em quinto lugar.
A lista dos demais favoritos inclui Matheus Park, do Paradise, terceiro colocado em 2020; seu irmão mais velho, Lucas Park, e o mais novo, Marcos Park; os paranaenses Arthur Locoman, do Curitibano; Rafael Bernardi, do Ponta Grossa; e Homero de Toledo, Renato da Silva Filho e Victor Maciel, do Alphaville; o carioca Thor Salen, do Itanhangá; e os paulistas Rafael Benadiba e Pedro Miyata, do São Fernando; Thomas Choi e Filipe Rossi, do São Paulo; Paulo Castilho, do Quinta do Golfe; e Matheus de Paula Oliveira, do Damha.
Ranking
Seis dos 11 brasileiros mais bem colocados do WAGR estarão em campo no Bandeirantes. Desses, só não jogam os que moram no exterior ou que não puderam viajar, caso do gaúcho Andrey Xavier. Outros destaques entre os scratch e favoritos para disputar o pódio da categoria com handicap índex até 8,5 são Luka Barbosa e Rafael e Guilherme Ziccardi , do Clube de Campo; Sergio Olearo e Shigenari Arakawa, do Terras de São José; Mario Ghisalberti, do Japi; João Bossetto, do Arujá; e Rogerio Cardoso, do Damha.
No feminino, a jogadora de melhor handicap em campo e favorita ao título será Marina Nonaka, do Arujá, que terá como principais adversárias Fernanda Lacaz, do São Fernando, e Manu Barcellos, do Quinta da Baroneza. Manu terá a companhia da mãe, Corina Barcellos, que voltou a competir. Outros destaques são Maria Silveira, do Bauru; e Ana Sung Marques e Samire Oliveira, do Arujá.
Comissões
A Comissão de Honra será formada por Ademir Mazon, José G. Bellini e Osmar Sobrinho. Integrarão a Comissão do Campeonato o diretor do torneio, Mauro Batista; Ana Paula de Almeida; Claudio Mesquita; Ellen Alvares; Luiz Carlos Randon Rosolen; Kendal Dunn; Mauricio Miranda; e Pedro Gatti. Os árbitros serão Claudio Mesquita e Mauro Batista.
