Stallone tricampeão brasileiro sênior // Fotos: Thais Pastor/F2
Marcelo Stallone, do Gávea, conquistou de ponta a ponta o 43º Campeonato Brasileiro ABGS de Golfe Sênior – Taça Mario Gonzalez, jogado na quarta-feira, 8 de novembro, no Gávea Golf, e na quinta e sexta-feira, 9 e 10, no Campo Olímpico de Golfe, no Rio de Janeiro.
Esse terceiro título brasileiro sênior seguido de Stallone – venceu também em 2021 e 2022, veio duas semanas depois de ele conquistar os títulos de campeão sul-americano sênior, individual e por equipes, com o time do Brasil, em Buenos Aires, na Argentina. O título brasileiro pré-sênior ficou para o alemão Christoph Hoeppel, que também venceu de ponta a ponta.
Para Stallone foi uma sexta-feira repleta de emoções, pois além de levantar mais uma vez a taça que leva o nome de Mario Gonzalez, seu amigo e professor, coube a ele comandar a cerimônia de indução de Jaime Gonzalez no Hall da Fama do Golfe Brasileiro. O Hall da Fama foi criado em 2019, ano da morte de Mario Gonzalez, por iniciativa de Stallone, de Armínio Fraga, e de um grupo de notáveis do golfe brasileiro. Tanto Stallone, ao apresentar a cerimônia, como Jaime, ao agradecer a honraria, não puderam segurar as lágrimas, assim como boa parte da plateia, num momento de emoção coletiva.
Vitória
Stallone foi campeão com 220 (72-72-76) tacadas, nove acima do par combinado dos campos do Gávea (69) e Olímpico (71), numa competição marcada pela presença de muitos estrangeiros, com destaques para campeões mundiais seniores da Colômbia e Panamá, fortes competidores da Alemanha e Uruguai, além de um americano, um espanhol, um irlandês e um escocês, que moram no Brasil, de onde participaram golfistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Minas Gerais e Bahia.
Stallone fez o melhor resultado das duas primeiras rodadas, uma no Gávea e outra no Campo Olímpico, mas no terceiro dia, novamente no Campo Olímpico, foi superado pelo americano Jeffrey Kiley, que mora há quatro anos no Brasil e joga pelo Gávea. Kiley fez o melhor resultado do último dia para se recuperar de uma má volta na véspera e ser o vice-campeão com 228 (75-80-73) tacadas.
Stableford
As demais categorias seniores foram jogadas no sistema stableford, de soma de pontos. Na 14,1 a 23 Paulo Terêncio Valle, de Goiânia, foi o campeão com 106 (34-40-32) pontos, seguido por Delpho Pelosini, do Guarujá, que também somou 106 (33-42-31) pontos e foi vice-campeão nos critérios de desempate, e por Fabien Dupret, do Sapezal, terceiro com 101 (26-42-33). E na 23,1 a 3º o pódio teve José Aparecido dos Santos, de São José, com 114 () pontos, seguido por Isaac Dayan, do Riacho Grande, com 104 (), e por Ricardo Raydan, do Morro do Chapéu, com 102 (35-33-34).
Também stableford foram as disputas por idades. Na 55 a 59 anos venceu Eric Ferrez, do Campo Olímpico, com 96 (32 31 33) pontos. Na 60 a 65 anos, o campeão foi Umberto Facchinei, do Imperial, com 101 (29-40-32). Na 66 a 70 anos, ganhou Mauro Cezar de Avila, de Goiânia, com 92 (25-32-35). Na 71 a 75 anos, o espanhol Alfredo de Larrea levou o troféu de primeiro lugar com 89 (28-26-35). E entre os de 76 anos em diante, Yocito Fukuda, do Campinas Golf Center, comemorou mais um título, com 96 (31-32-35) pontos.
Pré-Seniores
Entre os pré seniores (40 a 54 anos), o alemão Christoph Hoeppel disparou na frente no primeiro dia, para vencer com 235 (74-77-84) tacadas. Emerson Godinho, do Vista Verde, terminou em segundo, com 255 (82-90-83), seguido por Otavio Augusto de Lima, de Bastos, com 261 (91-84-86).
Emiliano Saran, do Damha, levou o troféu de campeão entre os de handicaps índex até 14, com 217 (69-79-69 ) net. E na pré-sênior de 14,1 a 32, venceu Rodrigo Nicolau Rodriguez, da Associação Esportiva São José, com 110 (38-36-36) pontos.
Mais premiados
Na categoria feminina de 25,1 a 32, a campeã foi Ineke Donkers, do Clube de Golfe de Campinas, com 107 (29-35-43) pontos, seguida por Vera Dayan, do Riacho Grande, com 65 (15-28-22). Houve ainda uma categoria para convidados, de 14,1 a 32, vencida por Luiz Rapparini, do Gávea, com 95 (39-30-26) pontos. Júlio Forcade, do Uruguai, ficou a seguir, com 92 (25-38-29).
Nilton Alves, secretário executivo da ABGS, comandou a entrega de prêmios que teve a mesa formada por Marinho Gonzalez, que entregou o troféu que leva o nome de sua pai, Mario; Constantino Ajimasto Jr., o Grego, presidente da ABGS; Fernando Braga, vice-presidente da entidade; Luiz Sardinha, diretor Financeiro da ABGS; Humberto Monte Neto, diretor da ABGS no Nordeste; e Paulo Pacheco, ex-presidente da ABGS e da Confederação Brasileira de Golfe.