por_ John Jacobs
Uma tacada perfeita, daquelas que lançam a bola a uma distância maior, pode ajudar e muito o golfista a avançar os buracos durante a partida. Veja a seguir alguns exercícios, e pequenos ajustes, que aprimoram sua técnica e podem ajudar a ganhar algumas jardas a partir do tee.
1 – ÂNGULO DE ATAQUE
Alguns jogadores são capazes de gerar energia sem muita dificuldade, obtendo sempre uma boa distância, porque as condições de partida da bola são perfeitas. Com um driver na mão, é preciso ter um ângulo de ataque correto. Uma boa técnica é imaginar que se tem um tubo: se levantar o tubo, a água flui para frente até que o ângulo se torne excessivo e a água começa a voltar para você. Na minha experiência, geralmente os jogadores fazem a bola partir baixa demais, o que causa um impacto enorme na distância total.
2 – ÂNGULO DE ATAQUE NO ADDRESS
Não importa se estiver jogando com um driver, um ferro ou até um putt, de qualquer maneira, busque voltar ao impacto com a posição que tinha no address. Por isso é necessário configurar o ângulo de ataque ideal já no address. Note a posição da bola para frente, o esterno atrás da bola e o peso para o lado direito. O ombro esquerdo deve estar um pouco mais alto do que o direito.
Se conseguir encontrar essa posição, já terá configurado o ângulo de ataque perfeito para otimizar a distância. Consequentemente, não se esqueça da altura do tee: o ideal é metade da bola estar acima da parte superior do driver.
CHECKLIST
a) Concentre-se na configuração do ângulo de ataque ideal desde o address;
b) Controle a rotação da bacia com um taco para o alinhamento;
c) Mantenha a angulação do pulso pelo maior tempo possível,
para criar o atraso necessário para descarregar a energia máxima.
3 – ROTAÇÃO DO QUADRIL
Na teoria, a parte de cima do corpo teria que girar cerca de 90°, enquanto os quadris giram em torno de 45°. A diferença entre esses ângulos ajuda a criar a velocidade da cabeça do taco. Todavia, muitos têm dificuldade de girar os quadris, e isso limita a rotação da parte de cima do corpo. Posicione uma vareta para o alinhamento na fivela do cinto para evidenciar a sua rotação do quadril. Se é inferior a 45°, execute algumas tacadas com o pé direito deslocado para trás, pois isso contribuirá para melhorar a rotação dos quadris. Depois busque transferir essa sensação para o swing normal.
4 – DE OLHO NOS PULSOS
O que mais pode prejudicar a potência da tacada são os pulsos. No backswing, os pulsos se flexionam naturalmente para ajudar o taco a chegar ao ápice. A angulação dos pulsos é uma fonte enorme de energia que precisa ser liberada o mais tarde possível. Ao contrário, geralmente os jogadores soltam os pulsos rápido demais, perdendo velocidade antes de chegar à bola.
Para ajudar nessa questão, faça swings apenas com a mão direita, tendo um bastão para o alinhamento. A fricção maior deveria ocorrer enquanto o bastão passa pela zona de impacto. Se a fricção tem sido antecipada, trabalhe para manter a angulação do pulso por mais tempo.