Thomas Choi, do São Paulo GC, e Fernando Lacaz, do São Fernando, venceram de ponta a ponta o Aberto Gocil Terras de São José Golfe Clube 2019 – 17º Feminino e 38º Masculino, que terminou neste sábado, 19 de outubro, em Itu (SP). O torneio, que teve a categoria masculina scratch válida para o ranking da Federação Paulista de Golfe (FPG), foi encerrado com uma grande festa, que começou com open bar e petiscos no amplo deck em frente à sede e terminou com a entrega de prêmios e sorteios, junto com um show da banda Gambia Rock, para centenas de jogadores, familiares e convidados, no grande palco montado ao lado da raia do 18.
Repetindo a volta de abertura, Choi, o número 1 do ranking amador brasileiro, voltou a fazer dois duplos bogeys, desta vez em buracos de par 5, mas recuperou-se com cinco birdies, incluindo um no buraco 18, para ser campeão com 145 (72-73) tacadas, uma acima do par. Choi tornou-se assim o primeiro bicampeão do Aberto do Terras de São José em dez anos, repetindo o feito de Marcelo Muritiba (2008 e 2009). Antes deles, só houve dois bicampeões: Roberto Gomez (1996 e 1997) e Ricardo Rossi, o único tricampeão do Aberto (1983, 1984 e 1985) e recordista com quatro vitórias.
O troféu de vice-campeão foi para Hélio Meirelles, do São Fernando, que, apesar de bogeys nos dois buracos finais, igualou a melhor volta do dia para somar 151 (78-73) tacadas. Os jogadores do Terras de São José ficaram com as três colocações seguintes: Renato Araújo terminou em terceiro, com 153 (80-73), seguido por Marcelo Muritiba, com 154 (78-76) e por Patrick Rocha, com 159 (84-75).
Handicaps
Na classificação por handicap índex até 8,5, dobradinha do Terras de São José, com Renato campeão, com 147 (77-70), seguido por Marcelo, com 148 (75-73). Andre Rossi, do São Paulo, ficou em terceiro, com 149 (77-72). Na 8,6 a 14, mais um pódio da casa, com um tríplice empate decidido pelos critérios de melhores nove ou seis últimos buracos: Romiyoshi Sasaki foi o campeão, com 138 (70-68), seguido por Marco Antônio Oliveira (68-70) e Pedro Rocha (66-72).
Na 14,1 a 19,4, ganhou Francisco Maia, do Japi, com 140 (68-71) tacadas, seguido por Gustavo Taberner, do Terras de São José, com 140 (63-77), e por Rinaldo Pirro Jr., do São Paulo GC, com 142 (70-72), este ao superar Paulo Roberto Mondini, da Bahia, que também somou 142 (75-67) no desempate pelos últimos seis buracos net.
Mais premiados
Na 19,5 a 25,7, Andres Lobato, do Terras de São José, foi campeão com 138 (68-70) tacadas, ao superar Alan Wells, do São Fernando, que também somou 138 (69-69). O terceiro lugar ficou para Antônio Ramalho, do Águas da Serra, com 139 (69-70), superando seu companheiro de clube Bruno Vilarin que também marcou 139 (70-69). Ambas decisões foram pelos últimos nove buracos. E na 25,8 a 32,9, no sistema stableford, Allan Kildare, do Águas da Serra, venceu com 91 pontos, seguido por Ubirajara Amorim Filho, do Lago Azul, com 85, e Ricardo Barros, do Sapezal, com 83.
Houve ainda duas premiações por equipes, com taça para o clube campeão e medalhas para os jogadores. No Campeonato de Clubes Scratch, o Clube de Campo venceu representado por Riberto Gomez, Matteo Schmitt e Rodrigo Leme, com 289 tacadas (valem os dois melhores de cada dia). E no Campeonato de Clubes por Handicap Índex, vitória do Ibiúna, jogando com José Carlos Araújo, Alberto Azevedo e José Silva, que somaram 275 tacadas.
Feminino
Entre as mulheres, ninguém pode com Fernanda Lacaz, a número 1 do ranking nacional, campeã com 152 (79-73) tacadas. Letícia Mont Serrat, do Paulistano, foi a vice-campeã, com 177 (90-87). Na até 18, Aziza Elsheikh, do São Paulo, venceu com 151 (74-77) tacadas, seguida por Maria Montserrat, também do São Paulo, com 157 (80-77), e por Adriana Cabernite, do Terras de São José, com 158 (76-82). E na 18,1 a 32,9, no sistema stableford, venceu Angela Rappa, da Grama, com 72 pontos, seguida por Izabel Oliveira, com 71.
Albatroz inédito
Quem roubou a cena na volta final foi Filipe Rossi, no São Paulo GC. Jogando no grupo final do Aberto Gocil do Terras de São José GC, ao lado de Thomas Choi e Hélio Meirelles, Filipe fez o primeiro albatroz de sua carreira e o primeiro registrado na história do clube, ao embocar com a segunda tacada no buraco 9, de par 5, batendo drive, seguido de ferro 4 das 256 jardas, um feito muito mais difícil e raro do que um hole-in-one. André Egoroff, presidente do clube, anunciou na premiação que mandará colocar uma placa alusiva ao feito no local de onde a segunda tacada foi dada, à esquerda da raia do 9.
Já a animação da volta final do Aberto ficou por conta da banda Gambia Rock, criada em 2017 por amigos de Indaiatuba (SP) que se conheciam há 15 anos e se uniram para compor. O grupo colocou todo mundo para cantar e dançar repetindo o sucesso que fez em mais de 100 shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Sorocaba, dom direito a uma “canja” de Egoroff, que cantou junto com o grupo. A Gambia Rock estava composta por Filipe Maia no vocal, Anderson Lima no baixo e Tiago Angeli na bateria. O guitarrista Erik Hendges, filho de Paulo Hendges, que jogou no torneio, precisou ser substituído no show por causa de uma cirurgia de emergência para extrair o apêndice, mas passa bem.
Egoroff apresentou a premiação, que teve a mesa composta ainda por Rosaldo Malucelli; Álvaro Almeida; pela capitã Stella Bihar; por Washington Cinel, presidente da Gocil; Antônio Padula, presidente da FPG; e Ary Jorge Ribeiro, da Kia. Após a entrega de prêmios foram sorteados dezenas de valiosos brindes, oferecidos pelas empresas parceiras.